Escola Grapiúna adota Diretrizes para Relações Étnico-Raciais
As Diretrizes Curriculares Municipais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena na Educação Básica na Escola Grapiúna já é uma realidade na Rede Pública Municipal de Ensino de Itabuna. As diretrizes foram provadas pelo Conselho Municipal de Educação (CME) depois de construídas por uma comissão mista composta por técnicos e pesquisadores da Secretaria da Educação, bem como por representantes da Secretaria de Assistência Social e o coletivo de Entidades Negras do Sul da Bahia.
“Neste sentido, dentre as às diversas ações, estaremos produzindo uma cartilha para ser distribuída nas escolas e promovendo a capacitação dos docentes e a socialização de experiências exitosas desenvolvidas na Rede Municipal de Ensino”, disse a assessora da Diversidade Étnico-Racial da Secretaria da Municipal da Educação (SEC), professora Rita Amâncio Sena.
As Diretrizes Curriculares Municipais serão aplicadas nos diversos níveis e modalidades de ensino ministrado pelas Unidades Escolares, assim como na organização curricular, em todas as suas etapas, a serem observadas pelas instituições do Sistema Municipal de Ensino de Itabuna. Elas constituem-se de orientações, princípios e fundamentos que devem nortear o planejamento, execução e avaliação da Educação Básica do município.
Publicada na edição nº 575 do Diário Oficial do Município, a Resolução do CME reafirma e reforça a ideia de que a educação não pode ser entendida sem levar em conta as relações entre os diversos grupos étnicos que formam a nação brasileira, que diz respeito a todos os brasileiros, no seio de uma sociedade multicultural e pluriétnica, buscando relações étnico-sociais positivas, que remetam ao exercício da democracia.
O artigo 4º das Diretrizes Curriculares Municipais estabelece que a Educação das Relações Étnico-Raciais na Rede Pública Municipal de Ensino terá por objetivo a divulgação e produção de conhecimentos, bem como de atitudes, posturas e valores a serem apreendidos, que eduquem cidadãos quanto ao seu pertencimento étnico-racial, capazes de interagir e de negociar objetivos comuns que garantam a todos ter igualmente respeitados seus direitos e valorizada sua identidade.
De acordo com a assessora da Diversidade Étnico-Racial da Secretaria da Educação (SEC), professora Rita Amâncio Sena, a partir da aplicabilidade da Resolução, o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena visa reconhecer e valorizar a identidade, história e cultura dos afro-brasileiros, africanos e indígenas. “Com isto, buscaremos garantir o reconhecimento e igualdade de valorização das raízes e importância das origens destes povos, ao lado dos europeus e asiáticos, na formação da nação brasileira”, destaca.